sábado, 1 de dezembro de 2007

O mal do século


Hoje, cada pessoa conhece de perto alguém que tenha ou morreu de câncer. É absurdo como essa doença vem se alastrando nos tempos atuais. O motivo da disseminação conhecemos muito superficialmente. Não imaginamos que poderá acontecer conosco. Considero o câncer o mal do século, uma das piores doenças que a raça humana pode enfrentar.

Tive uma experiência na família e estou tendo outra. Por fora, o doente, durante um tempo, consegue manter as aparências, mas por dentro, está tudo sendo consumido pelas células contaminadas. Quem já se curou de um câncer e não teve a metástase, acredito ser por um verdadeiro milagre. Algumas pessoas dizem ser a doença da alma, outras, um advento da modernidade. No entanto, sabemos os hábitos saudáveis que devemos adquirir para evitar a doença, porém não estamos seguros.

O período mais angustiante vem com o passar da luta, após tantas batalhas de quimio e radioterapia, a pessoa vai enfraquecendo. Chega o momento em que a dor é maior do que o próprio corpo, aí entra a morfina, ou seja, o fim está chegando. O nosso papel é ser forte, para podermos encorajar o doente querido. Todos querem viver, acreditam na cura. Entre as experiências que conheço, nenhuma teve êxito, a cura não foi possível. Depois, começamos a aceitar que é melhor a pessoa descansar. Apesar de nunca aceitarmos a morte. O sofrimento é inevitável.

Não sei que palavras dizer neste momento singular para quem está sofrendo da doença. Tudo fica vazio, some. Você começa a se tornar ausente, sem coragem para encarar o doente, parece até egoísmo. No fundo tem alguma esperança, mas só Deus é quem sabe. Se tivesse autonomia, exterminaria o câncer do planeta para ninguém passar por isso.

Aos que foram curados, alegrem-se, são frutos de verdadeira misericórdia. A ciência é poderosa, mas não é exata. Deus tem maior poder e muitos não entendem isso. Aos que perderam parentes queridos, que nunca tenham de enfrentar esse deserto novamente. Aos que estão passando por isso, força e fé serão os maiores aliados!

Ao meu bisavô Jarbas (in memorian)
À Dona Vitória (in memorian)
À Aparecida (exemplo de força)

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