sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comportamentos indevidos de Mães


Tento escrever sobre o tema “mãe” sem ser para o lado sentimental que isso leva. Por exemplo, não dá nem para descrever o quanto o papel da mãe é importante na vida filho. Eu amo minha mãe acima de tudo, ela é a pessoa mais importante pra mim nesse mundo e sempre esteve ao meu lado, é minha melhor amiga. Isso é inquestionável.

Então, tirando esse lado sentimental, às vezes observo a relação de algumas mães com seus filhos e fico meio incomodada. Fico pensando que eu ainda não sou mãe, ainda vou ser, mas abomino certos comportamentos que não quero ter com os meus filhos.

O primeiro deles é o chantagista e vitimista. A mulher quando se torna mãe, com certeza é a primeira referência do bebê no mundo. Ele é totalmente dependente dela e ela passa a fazer dele também o centro de sua vida. Instinto materno, óbvio. Porém, quando esses bebês começam a se tornar adultos, têm a primordial necessidade de ser independentes e, depois, começar a construir sua própria família. Algumas mães não preparam seus filhos para isso e quando ele resolve “tomar um pezinho”, elas piram, entram em depressão, ameaçam, etc. Não são todas, deixo claro, são aquelas chantagistas e vitimistas. Quando eles ameaçam se tornar independentes, elas cobram o amor que dedicaram a eles durante toda a vida. “Eu vivo por você, filhinha(o), como pode fazer isso comigo”, “eu não valho nada mesmo”, “quando eu morrer você vai ver o que é viver sem mãe”, “você vai deixar sua mãe sozinha?”, essas são suas frases preferidas. Como eu tenho horror a esse tipo de chantagem e situação, saio de mim quando vejo comportamento parecido, ou quebro o pau se a minha mãe fizer isso comigo. Só deixo um recado para as mães que agem assim: amor é gratuito, não se cobra de volta.

O segundo deles é o tipo mãe moderninha. Quem nunca teve uma amiga que tinha aquela mãe legal pra caramba, que deixava tudo, inclusive, dava conselhos sexuais. Pois é, com a gente ela agia assim, mas com a própria filha a situação era bem diferente. Ou não... às vezes, ela era liberal demais e, por isso, os filhos seguiram alguns caminhos errados, como o viver sem limites.

O terceiro é aquele super-protetor em excesso (com esse pleonasmo mesmo). O meninão cresceu e ela continua chamando ele de meu bebê. O cara arruma uma namorada e ela é a sogra megera, nenhuma mulher é e nem será boa o suficiente para o seu filho. Estourou a guerra no Iraque e ela compra um escudo pro bebezão. Toda mãe é protetora, até admiro isso, mas a super proteção sufoca. Não fique indignada comigo “mãe”, pois, é comprovado que esse comportamento fazem as crianças crescerem inseguras, com baixa auto-estima, dependente dos outros, sem iniciativa e não conseguem lidar com os fracassos na vida.

Existem outros tipos de mães ou comportamentos de mães. Só quero chamar atenção com essa crítica porque nenhuma mãe é perfeita. O amor é imenso. Portanto, devem existir certos limites na relação mãe e filho. Ninguém sabe a fórmula perfeita para se criar um filho, os pais podem achar que estão acertando quando na verdade estão errando e vice-versa. Como tudo na vida pede equilíbrio, a relação mãe-filho não é diferente.

Enfim, perdoem-me as mães que se identificaram com este texto. É sempre bom rever conceitos!


2 comentários:

Alessandra disse...

Oi Vá!

Obrigada pela mensagem que deixou no meu blog!
Amei!!!

Bjão!!!

Alê disse...

Concordo com você!
A gente ama a mãe da gente, mas é complicado tem hora.

Minha mãe, por exemplo, é mega protetora.

É preciso ter paciência.
Elas são passíveis de erro também!
Bjão Vá!

PS: Que tal termos filhos na mesma época. Assim a gente se ajuda menina!!! rsrsr...

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