segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Gordinhas na moda


Estou falando há algum tempo que as gordinhas estão na moda!
Olha só a matéria que achei na Folha:
Revista dos EUA faz capa só com modelos gordinhas nuas
A edição de novembro da revista norte-americana "Glamour" terá na capa sete modelos acima do peso sem roupa. A revista fez sucesso ao mostrar em setembro a foto da modelo Lizzie Miller. Ela tem 1,80 m e 79 kg.
A imagem, que ilustrava um artigo sobre a importância de se sentir bem com o próprio corpo, mostrava a modelo de 20 anos, loura e sorridente, sentada nua, numa pose que evidencia as gordurinhas de sua barriga.
A imagem fez sucesso e gerou discussões sobre a ditadura da magreza.
No site da revista, o editor diz estar "especialmente orgulhoso da imagem" pela sua importância.
Bom, o mais importante nisso tudo é que o mundo está revendo os valores. A ditadura da magreza é só para as modelos mesmo, pois elas estão sujeitas a editores de moda em grande parte gays. (Falo isso porque rola um email que adoro falando que certos estilistas gays destestam mulher e por isso exigem a magreleza, porque homem gosta é de curva rsrsrsrs) Na verdade, a gordura não é bonita e não é sinal de saúde, a essência disso tudo é você gostar de si mesma assim como é e não ficar perseguindo padrões inalcansáveis de beleza!

Um comentário:

Granma disse...

Olá Vanessa!
Estive pensando muito em obesidade e em magreza esses dias todos e resolvi dar uma passada no seu blog pra comentar esse post (que eu já tinha lido há algum tempo).

Tenho vivido na pele a experiência de que HÁ VIDA ALÉM DOS CONTORNOS DE UM CORPO, sabe? Como você sabe, já fui peso pesado. E achava que quando eu emagrecesse, meus dias seriam mágicos e a minha existência,fantástica. Qual o quê! Nem tudo muda. Continuo sentindo cólicas mensalmente, continuo ficando chata na TPM, continuo não gostando de algumas coisas em mim, continuo me sentindo derrotada em algumas coisas e bem sucedia em outras...

As coisas não mudam tanto, sabe? Nossa essência NÃO MUDA. Definitivamente. Mas a cultura em que nos inserimos, de DITADURA DA MAGREZA, nos faz crer que adquirir um corpo magro é um passaporte para o país de Alice. Pois é mentira.

Ganhei qualidade de vida sim por parder 46 kg. Mas não perdi grande parte dos meus pontos fracos. E aquilo que há em mim e que significa para mim motivo real de orgulho, eu já possuía. A magreza não mudou a essência do que sou. E nem resolveu todos os meus problemas.

Por isso, acho louvável o comportamento de gordinhas que se amam como são. São pessoas capazes de perceber que a forma conta menos que o conteúdo.

Parabéns pelo seu blog. Não me cansarei de repetir que seus textos são fantásticos.

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