quarta-feira, 29 de abril de 2009

Modelo brasileira que veste 48 e trabalha nos EUA defende moda GG



Essa notícia não poderia passar despercebida. Achei o máximo a matéria com essa modelo, já tinha ouvido que nos EUA as gordinhas são modelos, mas nunca tinha visto realmente. Não exalto a obesidade, exalto a quebra do tabu que é a ditadura da magreza no mundo da moda. E realmente é muito difícil achar uma roupa elegante que vista bem numa gordinha. Esse ramo é uma mina de ouro mesmo. Eu pago o preço que for por uma roupa estilosa que vista bem. Aos olheiros de plantão: sou gordinha e também sou linda... rsrsrsrs

Modelo brasileira que veste 48 e trabalha nos EUA defende moda GG em SP
Fluvia Lacerda chegou à capital paulista nesta terça-feira (28). Brasileira trabalha como modelo ‘plus size’ há quatro anos.

A modelo Fluvia Lacerda, de 28 anos, sempre foi gordinha, nunca considerou o seu excesso de peso um problema e, por isso, jamais fez regime. Ela também não imaginou que o seu manequim 48 seria fundamental para que fosse descoberta por uma ‘olheira’ e conquistasse o sucesso profissional como modelo.

Fluvia é uma modelo “plus size” da agência Elite nos Estados Unidos, ou seja, ela trabalha profissionalmente e estrela catálogos de marcas que produzem peças tamanho G e GG. “Aqui no Brasil, esse segmento de modelos praticamente não existe. Lá fora, muitas agências têm modelos tamanho 48 porque há demanda das marcas”, afirma.
É justamente sobre essa demanda que Fluvia tenta chamar a atenção das grifes nacionais. “O dinheiro de uma mulher gorda aqui não vale nada porque ela não encontra muitas opções de roupas bonitas, elegantes e com bom acabamento”, dispara. “As roupas para gordinhas no Brasil são geralmente malfeitas ou parecem um saco de batatas”, completa.

Antes de ir morar no exterior, Fluvia conta que nunca tinha pensado que poderia ser uma gordinha fashion. “Até porque nunca encontrei algo legal que servisse em mim”. Mas, apesar de achar que a moda brasileira está longe de atender à demanda das mulheres vaidosas e acima do peso, Fluvia reconhece que a situação está melhorando.

“Mas os empresários precisam reconhecer que há uma demanda muito grande. Moda para gordinhas é uma mina de ouro”, diz a modelo, citando como exemplo um dia em que decidiu comprar biquíni durante férias no Brasil e descobriu que o tamanho GG tinha sido o primeiro a esgotar nas lojas.

“Se há essa ditadura da magreza e os biquínis maiores se esgotam rapidamente, alguma coisa está errada”, afirma.

Fonte: G1 Notícias

2 comentários:

Lê disse...

Menina!
Que modelo bonita! E você também ganharia uma grana!!!

Hoje estava lendo a Caras no salão ..rsrs e vi uma modelo tão magrela que parecia doente. Nunca vi pernas tão finas.

Tem que ter equilibrio, né?!
Bjs!

Cristina Silva disse...

Vi seu link no blog da Iana e resolvi ler a notícia.
Moro nos EUA a mais de 7 anos depois que vim descobri que infelismente no Brasil somos aprisionados ao estilo magrela. Você não tem outra opção pois não se acha roupa pras menos privilégiadas. Aqui vc pode se vestir bem indipendente do seu tamanho pois é possível achar algo que lhe caia bem. As vantagens são que sempre encontramos roupas do nosso tamanho, a desvantagem é que por isso podemos nos acomodar e não querer emagrecer. Bom gostei de saber dessa modelo. Quem sabe não consigo um esquema desse. kakakaka

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